Quem Somos

Definir e simplificar é sempre um exercício de escolher os pontos mais relevantes.

No entanto, eu honro o todo. Foi o conjunto de tantos caminhos que construíram, moldaram e lapidaram as habilidades que hoje possuo e posso oferecer.

Fora isso, também acredito que estamos sempre melhorando, então cada vez mais me qualifico ao que me proponho.

Sempre fui do muito. Nas minhas brincadeiras de criança já estava presente essa vontade de exercer muitos talentos e profissões.

Talvez o fato de passar uma parte da infância morando ao lado de uma escola de Artes e Ofícios , na qual, após a escola, eu era aluna regular, além das aulas de piano e dança que não fazia ali, tenha me mostrado que havia muitas formas de pessoas e suas personas.

Ou talvez foi quando ia visitar meu avô no interior e pedia para brincar de vender, atender clientes e arrumar as vitrines na sua conhecida loja. Hoje é claro perceber que a vocação do empreendedorismo me norteava, talvez por logo perceber no Ponto de Ônibus, em frente de casa, um ponto de vendas para as receitas que eu executava no curso de culinária, ou transformar o Ponto em palco dos desfiles, teatros e shows que eu criava e dirigia. Minha liderança natural estava ali.

Também sempre foi marcante meu senso de justiça, empatia e sensibilidade, o que me garantiu uma infância e adolescência rica de experiências, ainda mais sendo a filha temporã com três irmãos com interesses tão diferentes.

Quando chegou a hora de escolher uma profissão, sofri bastante. Pensava em fazer algo significativo e gostava de praticamente tudo . Talvez por isso e pela enorme afinidade e admiração pelo meu pai optei pelo mais familiar, o Direito.

No inicio da faculdade eu já comecei a gerenciar a loja de uma irmã, onde exerci desde gerência, compras, vendas e vitrinismo. Sim, eu disse que sempre fui de excessos.

Logo depois migrei para área da graduação, inicialmente locada numa Câmara Cível, mas logo o destino me colocou diante de um desafio gigantesco para a pouca idade e experiência, no qual tenho orgulho de ter cumprido com maestria.

Em março de 1995 foi aprovado por unanimidade o Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciário, redigido por mim, 4 meses antes, e 14 meses depois que comecei a missão de implementar o programa de qualidade, passei da simples função de secretariar consultores voluntários da Companhia Elétrica do Estado, ao perceberem em mim habilidades de liderança e organização.

Nesse tempo, já havia treinado inúmeros funcionários do Poder Judiciário em ferramentas de MASP, introduzido um programa de qualidade de vida, promovido eventos integrativos e aprendido conteúdos, técnicas e expertises que me capacitaram para compreensão do funcionamento de grandes organizações. Foi uma responsabilidade imensa.

Findo esse período e graduada, mesmo com ofertas de trabalho na Qualidade Total, no seu auge, voltei a área do Direito na qual permaneci até casar e mudar para São Paulo.

Em São Paulo, meu mundo se abriu de novo a outros interesses e, além de mãe, comecei a exercer funções de curadoria e criação de projetos para Casa da Fazenda do Morumbi, fui também marchan, e contratada de empresa para consultoria de ações de eventos e divulgação.

Ao retomar a terra natal, uma breve aterrissagem no que era seguro e de uma experiência transformadora de três anos no Ministério Público, encerrei meu capítulo no Direito e decidi empreender nas minhas vocações e não em meus talentos apenas.

Foi quando empreendi numa boutique feminina triplo A no shopping Iguatemi, no auge do mercado de luxo no mundo. Ali comecei também a desenvolver produtos, roupas e sapatos.

Com a crise desse mercado, migrei para o que eu pensava que seria uma simples consultoria de moda e logo, mais uma vez, me vi envolvida no mundo dos projetos de consultoria a empresas, primeiro lojas, confecções, pronta entregas, depois comecei a ser chamada para opinar e desenvolver negócios, promoções, eventos e embalagens.

Em todas eu reparava uma dificuldade comum, enxergar o negócio como empresa e, ainda mais grave, marca.

E tinha sido lá atrás quando gerenciei as lojas da minha irmã, mesmo antes de empreender, que para mim era claro a importância crucial da gestão de marca.

Porém deve ter sido em 2012, quando além de tudo ainda era colunista de algumas revistas sobre moda e comportamento, que me aproximei da ideia do propósito.

Ao conhecer a famosa Ted do Simon Sinek meu olhar sobre as marcas ganhou mais visão. Veio um entendimento de que visibilidade e sucesso precisa de uma gestão que traga para o mundo a essência.

Assim nasceu a De Propósito, com o propósito claro de oferecer as pessoas ferramentas criativas para transformar sonhos em realidade, empresas em marcas bem sucedidas e, principalmente, em marcas com poder de apaixonar.